quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Governo lança pacote de turismo para Idosos


[atual]..

O programa "Viaja Mais" foi lançado como um das principais iniciativas para o setor no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Para a ministra, a ação vai permanecer "nos próximos governos, por várias décadas". A ação começa com vendas em São Paulo e Brasília e, segundo o governo, os pacotes já podem ser encontrados em agências de turismo.
O governo quer incentivar o turismo de idosos em períodos de baixa temporada usando o crédito consignado. A iniciativa anunciada ontem pela ministra Marta Suplicy (Turismo) pretende aumentar a ocupação dos hotéis.

Site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u325858.shtml

Minas Gerais


Histórias, causos, contos. O ser humano tem a necessidade de contar sua história, suas tradições, seus hábitos e seus costumes. Resguardar que os descendentes tenham acesso ao modo de vida das antigas gerações é uma das preocupações do escritor mineiro Olavo Romano. O que começou meio de repente, despreocupadamente, hoje faz parte da sua vida: contar a todos um pedacinho desse mundo velho sem porteira, a história de uma Minas Gerais encantada, contada e cantada.

Escrita por: Olavo Romano - Outubro de 2007

"Nosso Estado se chama Minas Gerais. Eu já vi alguém traduzir para os americanos como “general mines”, como se fosse Minas Gerais no sentido de que estas minas existiriam em todo o Estado. Apesar de, quando estamos falando de Minas Gerais, estamos falando das minas e de um território das gerais ou dos gerais. "

obs: Além de ser um grande escritor esse homem é meu tio, e eu o considero muito, pois meu gosto por escrever vem do incentivo do meu pai (que Deus o tenha) e do meu tio, um grande homem..

site: http://www.descubraminas.com.br/entrevista/det_noticia.asp?id_noticia=1289

quinta-feira, 25 de outubro de 2007



Ministra pede mais recursos para o turismo

"http://www.parceriaturismobrasil.com.br/noticia1.asp"

Ao falar na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) a ministra do Turismo, Marta Suplicy, reconheceu que, ao lado da crônica escassez de verbas orçamentárias - apenas R$ 500 milhões neste ano - o setor enfrentou, recentemente, três problemas adicionais: a falência da Varig, a desvalorização do dólar e a crise aérea.

Ela fez um apelo aos senadores para que apresentem novas emendas orçamentárias para o Turismo, da mesma forma como fizeram durante a gestão do ex-ministro Walfrido Mares Guia que, a cada ano, segundo ela, mais que dobravam as disponibilidades de recursos do ministério e deram um novo patamar para o setor, com apoio direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ....



Turismo no Brasil é para inclusão social

"http://www.parceriaturismobrasil.com.br/noticia10.asp"


Brasília (21.09.07) - “O turismo é um poderoso instrumento de inclusão social, de combate à pobreza e de promoção de desenvolvimento sustentável”. A declaração é da deputada Lídice da Mata (PSB-BA) informando que, conforme o Ministério da Fazenda, no Brasil, o setor turismo cresceu 30% em 2006, enquanto o restante da economia cresceu em média apenas 5%. E o segmento é gerador de emprego, renda e redutor de desigualdades regionais, impulsionando 52 setores da economia. ....


Lei geral do turismo chega ao Congresso na Semana Nacional do Turismo.

"http://www.parceriaturismobrasil.com.br/noticia8.asp"

A ministra do Turismo, Marta Suplicy, disse hoje (26), que o governo deve enviar ainda esta semana ao Congresso, o projeto da Lei Geral do Turismo, principal instrumento de regulamentação do setor que se encontra na Casa Civil. A notícia foi dada às parlamentares das bancadas femininas do Senado e Câmara, que participaram de café da manhã, em comemoração ao Dia Mundial do Turismo (27) e 1ª Semana Nacional do Turismo, promovido pelas Comissões de Turismo da Câmara e do Senado. ....


"http://www.parceriaturismobrasil.com.br/noticia15.asp "

Lula mandou hoje ao Congresso projeto da Lei Geral do Turismo e entusiasma setor turístico

(Brasília - 27.09.2007) – O presidente da República, Luiz Inácio da Silva, assinou, agora à tarde, no Palácio do Planalto, na presença da Ministra do Turismo, Marta Suplicy, do Secretário de Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, e da deputada Lídice da Mata (PSB-BA), presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, uma mensagem encaminhando ao Congresso Nacional o Projeto da Lei Geral do Turismo. ....

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

[P:०३]Surge em Minas uma operadora de câmbio turismo do Brasil


“Devido ao baixo valor do dólar vem aumentando as viagens internacionais e com isto Belo Horizonte ganha um grande reforço para a prestação de serviços de turismo, Cotação a principal operadora da cambio do país.
A Cotação trás como novidade o Visa Travel Money que é um cartão pré-pago, emitido em dólares ou em euros, que permite saques e compras no exterior, e pode ser recarregado no Brasil, mesmo quando é usado no estrangeiro. É também a maior distribuidora individual de Travelers Cheques América Express e a líder de importação de moedas internacionais no país, disponibilizando para o viajante moedas de mais de dez países.
Além da variedade de produtos, a empresa se diferencia das demais corretoras e bancos por serviços como a venda online de moedas pelo site www.cotacao.com.br e a entrega em domicílio com a opção de hora marcada.
Fonte: Regina Perillo Comunicações “

http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5565&Itemid=51

[Análise]:

Com a queda do dólar as viagens internacionais aumentaram e com isso Belo Horizonte ganha grande reforço para prestação de serviços de turismo. Cotação a principal operadora de cambio do país traz a novidade o Travel Money que é um cartão pré-pago, emitido em dólares ou euros, permite saques e compras no exterior e pode ser recarregado no Brasil, mesmo sendo usado no exterior, sendo a maior distribuidora individual de Travelers Cheques América Express, líder de importação de moedas internacionais no país. A empresa se diferencia das demais por sua variedade de produtos e serviços como a venda online de moedas.

[Proposta]:

O dólar barato favorece o turismo no exterior, uma vez que torna mais baratas as passagens e a hospedagem de brasileiros fora do país. Ao mesmo tempo, também gera efeito contrário para os turistas estrangeiros, que têm de pagar preços mais caros pelos mesmos serviços no Brasil. A teoria, porém, não tem encontrado respaldo na realidade neste caso. Isso porque, mesmo com o dólar baixo, os gastos de estrangeiros no Brasil têm crescido neste ano. Nos três primeiros meses de 2007, segundo dados do Banco Central, as despesas de turistas estrangeiros no Brasil somaram US$ 1,33 bilhão, contra US$ 1,21 bilhão em igual período de 2006.
Para entender o efeito da queda do dólar na economia, é preciso ter em mente que a valorização do real está ligada a um processo econômico complexo. Além da queda do dólar em relação a diversas moedas, a valorização do real também está relacionada ao aumento da confiança externa no país e à taxa de juros praticada internamente. Como conseqüência, esse processo trouxe o aumento das reservas externas do Brasil, a redução do preço de produtos importados no mercado interno e uma severa crise em segmentos que dependem das exportações.
À medida que os investidores internacionais depositam mais confiança na economia brasileira, mais dólares entram no Brasil. Isso colabora para a redução da cotação do dólar. Então a intensa entrada de dólares na economia está, portanto, ligada ao aumento da confiança externa no país e na alta taxa de juros. Os investidores internacionais mandam seus dólares ao Brasil porque unem aqui o útil ao agradável: uma economia mais confiável e taxas de juros mais altas.
Para abafar o efeito negativo da queda do dólar em determinados setores e evitar demissões, o governo federal deve aumentar o imposto de importação de calçados e produtos têxteis. Além disso deve direcionar o turismo no Brasil, dando mais oportunidade dos empreendedores a terem uma sustentabilidade sem precisarem aumentar os preços dos seu serviços, como se fosse uma ajuda de custo, para conseguirem se manter em meio a diminuição de turistas brasileiros dentro do seu país.

[P:02]Museu do Relógio: uma viagem ao acervo do tempo!


“Criado pelo fundador da DIMEP – Professor Dimas de Melo Pimenta, o Museu do Relógio, localizado em São Paulo, possui uma incrível coleção dos mais diferentes relógios produzidos desde o século XVI.
A coleção possui mais de 700 relógios que antes faziam parte do acervo particular do professor. A coleção teve início em 1950. O mais antigo exposto no museu é datado de 1620 e foi fabricado na Alemanha. Peças das mais curiosas podem ser encontradas na coleção, como o relógio flor que possui o mecanismo dentro de um vaso, o relógio do sol e o crazy clock. O museu funciona de 2ª a 6ª e a entrada é gratuita.”

http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6143&Itemid=51

[Análise]:

O museu do Relógio, localizado em São Paulo, possuí uma imensa e perfeita coleção dos mais diferentes relógios do século XVI, são 700 relógios que faziam parte do acervo particular do Professor Dimas fundador do museu. A coleção teve inicio em 1950, mas pode ser encontrado exposto o relógio mais antigo de 1620 fabricado na Alemanha, entre outras peças muito curiosas como relógio de flor, o relógio do sol e crazy clock.

[Proposta]:

Excelente opção de passeio para crianças e adolescentes, o Museu do Relógio é uma inesquecível viagem sobre a evolução dos diferentes tipos de relógio a partir do século XVII. O acervo tem cerca de 700 peças e acessórios, deve-se levar excursão deste para se adquirir cultura para essa nova geração. Um proposta legal, é fazer um mini museu do relógio em algumas favelas, durante algum tempo, seria legal as crianças de comunidades mais pobres poderem ter o mesmo conhecimento que todos tem. O museu deveria se transforma num verdadeiro centro cultural para criançada. Um projeto que a Prefeitura, deveria oferecer dando uma série de atividades gratuitas para mães e filhos, como aulas de música, instrumentos musicais, canto, oficina de circo e muito mais, e principalmente nos fins de semana, poderiam existir aulas de dança, ginástica e apresentações diversas. Circo, teatro, coral e até apresentação da Orquestra filarmônica Infantil; criar espaços destinados à arte, desenho e pintura, com materiais reciclados, etc. Seria um museu andante, onde a cada mês ou ano cada favela receberia esse beneficio e atividades.

[P:01]Conheça a Europa brasileira situada no coração de Minas



Conhecida como a "Suíça brasileira", Monte Verde é apreciada por suas baixas temperaturas, pelo clima romântico e natureza privilegiada.
Cercada pelas montanhas da Serra da Mantiqueira, o distrito do Município de Camanducaia fica a 1.500 metros de altitude e abriga casas em estilo europeu, montanhas, pedras, picos e mais de 170 hotéis e pousadas, além de bares e restaurantes que apresentam aos turistas o que há de melhor na cozinha mineira.
História - Os costumes trazidos pelos primeiros moradores, o casal letão Verner e Emilia Grinberg, alemães, suíços e italianos que foram chegando depois, colaboraram para o "ar europeu" que paira sobre Monte Verde. O distrito tem sotaque e personalidade próprios, mas adquiriu a hospitalidade típica do povo mineiro.
Clima - No verão, a temperatura média é de 26ºC durante o dia e 14ºC à noite. No inverno, oscila entre 25ºC e 10ºC. Durante o dia, mesmo no inverno, a temperatura pode ultrapassar os 20ºC. A partir do meio da tarde, porém, começa a cair e chega rapidamente aos 6ºC ou 7ºC.
Economia - O turismo e o comércio são a base da economia local. Sabonetes, blusas de lã, artesanato em madeira, queijos e chocolates estão entre os itens produzidos pelos próprios moradores de Monte Verde. A construção civil também responde por boa parte dos empregos na vila.
Turismo - Cerca de 650 hectares que formam Monte Verde fazem parte da Área de Proteção Ambiental Fernão Dias. O ar da região chega a atingir 98% de pureza. Por isso, as caminhadas fazem parte da programação obrigatória dos visitantes. São oito trilhas principais, com diferentes graus de dificuldade, onde os turistas estabelecem contato com uma flora riquíssima, composta por bromélias, liquens e araucárias centenárias.
Outro ponto turístico imperdível é a Pedra Redonda, com mais de 1990 metros de altitude, de onde se pode contemplar uma das paisagens mais exuberantes do mundo.
Para os turistas de primeira viagem, a dica é entrar em contato com a Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde (AHPMV). A instituição confere às empresas de qualidade o selo Folha de Pantánamo de Ouro, como referencial para os setores de serviços, restaurantes e lojas, artesanatos e compras.

http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6358&Itemid=51

[Análise]:

Monte Verde conhecida como Suíça Brasileira, é apreciada por suas baixas temperaturas, clima romântico e natureza privilegiada. Cercada por montanhas da Serra da Mantiqueira, distrito do Município de Camanducaia , com casa em estilo europeu, montanhas, pedras e picos e mais 170 hotéis e pousadas, bares e restaurantes que apresentam aos turistas o que a de melhor da cozinha mineira.

[Proposta]:

Aliar artesanato com turismo é fundamental para o crescimento de uma localidade. O artesão pode se profissionalizar e os estados ganharão também porque o turista poderá aumentar sua permanência e contribuir com investimento em cultura. Em Monte verde deveria ser proposto um trabalho delimitado para os pólos de artesanatos, levando em conta sempre às características locais, por exemplo com foco em cerâmicas, em madeira como talhas, enfim com diversificado para as várias áreas artísticas. Criar-se um projeto que chegasse ao mundo pois nascerá uma casa de artesão em Monte Verde, com vários diferenciais mostrado a cima, possibilitado maior crescimento econômico para a região.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Programa Petrobras Cultural

Notícia:
O Programa Petrobras Cultural é a frente mais importante da ação de patrocínio da Petrobras na área da Cultura। Anualmente, o Programa abre inscrição para seleções públicas de projetos em diversos segmentos culturais.

O Programa Petrobras Cultural é o maior programa de patrocínio já lançado no país. Criado em novembro de 2003, ele englobou os quatro programas existentes até então: o Programa Petrobras Artes Visuais, o Programa Petrobras Artes Cênicas, o Programa Petrobras Cinema e o Programa Petrobras Música. Seu lançamento marcou também a integração da ação de patrocínio da Petrobras Distribuidora e da Petrobras holding.

Sua 1ª edição (PPC 2003/2004) contou com verba total de R$ 60 milhões; a 2ª (PPC 2004/2005), lançada em novembro de 2004, teve verba total de R$ 61 milhões e a 3ª (PPC 2005/2006), lançada em novembro de 2005, teve verba total de R$ 62 milhões। A Edição 2006/2007 do Programa teve verba recorde, de R$ 80 milhões. A edição lançada no final de cada ano ano define os projetos culturais que serão contratados no ano seguinte, no âmbito do Programa.

Setenta e cinco por cento da verba total de cada edição anual do Programa Petrobras Cultural são destinados à Seleção Pública de projetos.। Os 25% restantes da verba total são destinados a projetos de Escolha Direta do Conselho Petrobras Cultural (projetos convidados, por iniciativa do Conselho).
Análise:
A Petrobras busca contribuir para o fortalecimento das oportunidades de criação, produção, difusão e fruição da cultura brasileira, para a ampliação do acesso dos cidadãos aos bens culturais e para a formação de novas platéias, além de incentivar ações que tenham a cultura como instrumento de inclusão social de crianças e jovens. Busca contribuir também para a permanente construção da memória cultural brasileira, consolidando o trabalho de resgate, recuperação, organização e registro do acervo material e imaterial da nossa cultura, priorizando aqueles em situação de risco, e buscando ampliar o acesso a esses acervos.

Tendo como objetivo:

-Estimular a realização de projetos de interesse público, fora da evidência do mercado e que contemplem a cultura brasileira em toda a sua diversidade étnica e regional;
-Consolidar o trabalho de resgate, recuperação e organização do acervo material e imaterial da cultura brasileira, priorizando aqueles em situação de risco, e buscando ampliar a oportunidade de acesso público a esses acervos;
-Abrir espaço para a criação, estimulando não só o fazer artístico, mas também a ampliação das oportunidades de difusão e de fruição, e a formação de novas platéias;
-Estimular a reflexão sobre a cultura e o pensamento brasileiros;
-Fomentar iniciativas educacionais e de formação, no âmbito da produção cultural, voltadas para crianças e jovens;
-Consolidar a imagem de empresa socialmente responsável, atuando no processo de patrocínio cultural com os valores fundamentais da comunicação - ética, profissionalismo e respeito aos públicos -, e buscando contribuir para uma melhoria do quadro geral da cultura nacional e para a afirmação da cultura como direito social básico do cidadão.
Proposta:
A Petrobras patrocina projetos culturais de interesse público, proporcionando o acesso democrático aos recursos de patrocínio através de edital anual de seleção pública de projetos, com processos transparentes e editais amplamente divulgados em todo o Brasil.
O evento a ser desenvolvido pelo Programa Petrobrás Cultural deveria busca mobilizar e dar visibilidade a projetos que atuam na articulação entre os campos da cultura, da educação e da comunidade, por meio de práticas culturais e educativas desenvolvidas com a participação da comunidade। Deveria ser feito ou utilizar as práticas culturais abordadas nas áreas de patrimônio cultural, comunicação cultural e das artes, que compreende as linguagens artísticas: artes cênicas, audiovisual, artes visuais, artes musicais e artes da palavra e principalmente voltada para o turismo, pois este consome hoje em dia, cerca de 80% da gama econômica do país. Deveria-se voltar ou até mesmo ensinar a comunidade carente que de uma forma ou outra é “privada” desse conhecimento cultural pela pretensão da sociedade hierárquica, um país diferente, onde existe um lado “bonito”, em meio a tanta catástrofe, vivida dentro dessas comunidades. O turismo além de lazer pode ser mostrado como uma forma de incentivo a qualificação dessas pessoas para se criar um incentivo a trabalhar nessa área, já que a cada dia que passa cresce cerca de 50%, segundo o Ministério do Turismo. Cultura é algo que se deve dar de graça, e os projetos da Petrobrás são interessantes só falta um dedo de algum turismólogo, para se criar mais um diferencial a esses projetos culturais que fazem parte do corpo dessa empresa.

Lei de incentivo a Cultural

O que é uma lei de incentivo à cultura?

É uma lei que oferece benefício fiscal (à pessoa física ou jurídica) como atrativo para investimentos em cultura. Existem hoje leis de incentivo federais, estaduais e municipais. Dependendo da lei utilizada, o abatimento em impostos pode chegar até a 100% do investimento.

Como funcionam as leis de incentivo?

Cada lei tem um funcionamento específico। As leis federais oferecem isenção no Imposto de Renda das pessoas físicas ou jurídicas। Já as estaduais proporcionam isenção de ICMS e as municipais, de IPTU e ISS. Algumas optam por financiar a fundo perdido ou fazer empréstimos a projetos culturais regionais. Ao optar por uma ou outra lei, o produtor cultural deve levar em consideração a região onde o projeto cultural será realizado e as necessidades dos possíveis patrocinadores. Se uma empresa não está dando lucro, por exemplo, ela não tem como beneficiar-se da lei Rouanet, mas pode beneficiar-se das leis estaduais ou municipais.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Maquiavel

"Os fins justificam os meios" Maquiavel , ao dizer essa frase, provavelmente não fazia idéia de quanta polêmica ela causaria. Ao dizer isso, Maquiavel não quis dizer que qualquer atitude é justificada dependendo do seu objetivo. Seria totalmente absurdo. O que Maquiavel quis dizer foi que os fins determinam os meios. É de acordo com o seu objetivo que você vai traçar os seus planos de como atingi-los."

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Bibliografia de Eric Hobsbawn

Bibliografia de Eric Hobsbawn
Proveniente de família judia, Eric Hobsbawn nasceu em 09 de junho de 1917 em Alexandria, no Egito। Filho do comerciante e boxeador amador Leopold P। Hobsbawm e de Nelly Grün, passou boa parte da sua infância entre a Áustria e Alemanha, de onde fugiu em 1933 para a Inglaterra devido ao início da perseguição nazista.

No ano de 1936, informa Roschel (2004) que Eric Hobsbawn ingressou no Partido Comunista, nessa época ele estuda no King''s College, em Cambridge, onde ficou até 1939. Em 1943, casou-se com a militante comunista Muriel Seaman, de quem se divorciaria em 1951. Em 1946, passou a integrar a seção de historiadores no PC, junto de nomes como E.P. Thompson e Christopher Hill.

Em 1947, Hobsbawn voltou para Cambridge para obter o título de PhD, depois, foi fellow no King''s College (entre 1949 e 1955). Hobsbawm foi, em 1952, co-fundador da influente revista de história "Past & Present" (Passado & Presente). Dois anos depois, visitou pela primeira vez a União Soviética, onde notou uma "desapontadora ausência de intelectuais". (ROSCHEL, 2004, p.01)

Em 1959, Hobsbawn publicou Rebeldes Primitivos, livro que fala dos movimentos camponeses ditos "primitivos" de resistência e protesto antimoderno (anticapitalista).

No ano seguinte, Hobsbawm tornou-se professor visitante da Stanford University. Em 1962, publica A Era das Revoluções (1789-1848). De acordo com Roschel (2004), este livro é o primeiro de uma quadrilogia formada por A Era das Revoluções, continuada com A Era do Capital (1848-1875) e A Era dos Impérios (1875-1914) e encerrada, em 1994, com A Era dos Extremos (1914-1991).

Ainda nesse mesmo ano, Hobsbawm casou-se com a professora de música Marlene Schwarz, com quem teve dois filhos. Cinco anos mais tarde, Hobsbawm é contratado como professor visitante do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Em 1968, ela fez suas primeiras críticas severas à invasão soviética da Tchecoslováquia.

Em 1969, ele publicou sua célebre tese sob o título de Bandidos. Neste livro o historiador mostra que alguns chefes de bandos tinham consciência sociopolítica embrionária. Este livro é uma excelente ferramenta para melhor se compreender os cangaceiros brasileiros. É sabido que a palavra cangaceiro vem do tempo escravocratas da história brasileira. Nessa época, os negros fugitivos, quando capturados, eram submetidos à tortura em um instrumento conhecido por canga. A partir daí, principalmente no norte do país, todo marginalizado social que se revoltava era chamado de cangaceiro. (ROSCHEL, 2004, p.02).

Em 1971, Hobsbawm trabalhou como professor visitante da Universidade Nacional Autónoma de México (Unam). Dois anos mais tarde ele publica Revolucionários. Em 1975, publicou A Era do Capital. Alguns anos mais tarde, mais precisamente em 1982, trabalhou como professor visitante do Collége de France, em Paris. Depois, em 1984, foi professor visitante da New School for Social Research, em Nova York (EUA). Hobsbawm trabalhou em Nova York até 1997.

Destaca Roschel (2004) que no ano de 1984, saíram no Brasil as primeiras traduções dos três primeiros números da série História do Marxismo, organizada por Hobsbawm.

Em 1987 Hobsbawm publicou A Era dos Impérios e tornou-se membro do Comitê Scientifique auprès du Ministère de l''Education Nationale, na França. Em 1994, publica, no Brasil, o livro Era dos Extremos (Cia. das Letras) e com isso completa a sua famosa quadrilogia.

No ano seguinte, convidado pela Folha de S.Paulo, editora Companhia das Letras e Diners Club, Hobsbawm fez uma visita ao Brasil. Passou alguns dias na cidade de Parati (RJ) e depois fez uma palestra no Masp No dia 9 de dezembro de 1997, Hobsbawm foi o mediador do debate sobre a questão social do Brasil, no último dia da conferência "Brasil: Rumo ao Século 21", no Centro de Estudos Brasileiros, em Oxford, na Inglaterra.

Em 2000, Hobsbawm publicou o livro O Novo Século. Dois anos mais tarde saí a sua a autobiografia, intitulada Tempos Interessantes.
No dia 1º de agosto de 2003, Hobsbawm falou a respeito do novo império norte-americano na Festa Literária de Parati, no Rio de Janeiro.

Segundo Gebara (2003), Eric Hobsbawn foi reconhecido como um dos intelectuais mais influentes da segunda metade do século XX, Hobsbawn foi co-fundador da revista Past and Present e autor de uma vasta e abrangente produção acadêmica, escrevendo sobre variados temas, desde revoltas e rebeliões de camponeses e trabalhadores ingleses no século XVIII até uma obra sobre história social do jazz.

Apesar da variedade de assuntos que tratou, o intelectual manteve-se coerente com uma linha de interpretação histórica marxista durante toda sua vida. Sua atuação também ultrapassou as fronteiras da academia, tendo sido militante do partido comunista inglês durante décadas e permanecido ligado à ele mesmo após a dissidência de uma série de historiadores ingleses em 1956, devido a discordâncias com a política stalinista. (GEBARA, 2003, p.54)
Considerado um dos mais importantes historiadores atuais, Hobsbawm, além de velho militante de esquerda, continua utilizando o método marxista para análise da história, sempre a partir do princípio da luta de classes, defendendo até hoje seu compromisso com o comunismo .

O SENTIDO DO PASSADO

O SENTIDO DO PASSADO

HOBSBAWN, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Para Hobsbawn (1998, p.22), “todo ser humano tem consciência do passado (definido como o período imediatamente anterior aos eventos registrados na memória de um indivíduo) em virtude de viver com pessoas mais velhas”.

Segundo o autor, ao tornar-se membro de uma sociedade, o ser humano situa-se em relação ao seu passado, mesmo que apenas para rejeitá-lo.

O passado é, portanto, uma dimensão permanente da consciência humana, um componente inevitável das instituições, valores e outros padrões da sociedade humana. (HOBSBAWN, 1998, p.22)

O passado social formalizado torna-se mais rígido a partir do momento em que fixa o padrão para o presente. E, quando a mudança social acelera ou transforma a sociedade para além de um certo ponto, o passado deve cessar de ser o padrão do presente, e pode, no máximo, tornar-se modelo para o mesmo.

A crença de que o presente deva reproduzir o passado normalmente implica um ritmo positivamente lento de mudança histórica, pois, caso contrário, não seria nem pareceria realista, exceto à custo de imenso esforço social. Enquanto a mudança demográfica, tecnológica ou outras, for suficientemente gradual para ser absorvida, por assim dizer, por incrementos, pode ser absorvida no passado social formalizado na forma de uma história mitologizada e talvez ritualizada, por uma modificação tácita do sistema de crenças, pela distensão da estrutura normativa, ou por outras maneiras.

Não fosse assim, seria impossível ocorrer o significativo grau de mudança histórica cumulativa experimentado por toda sociedade documentada, sem destruir a força desse tipo de tradicionalismo normativo. Todavia, ele ainda dominava grande parte da sociedade rural do século XIX e mesmo do século XX, embora “o que sempre fizemos” deva ter sido claramente muito diferente, mesmo entre os camponeses búlgaros de 1850, do que havia sido em 1150. (HOBSBAWN, 1998, p.25)

Acrescenta o referido autor que a crença de que a “sociedade tradicional” seja estática e imutável é um mito da ciência social vulgar. Não obstante, até um certo ponto de mudança, ela pode permanecer “tradicional”: o molde do passado continua a modelar o presente, ou assim se imagina.

Dessa forma, torna-se possível encaixar dentro do contexto exposto acima as brincadeiras e brinquedos antigos como moldes do passado que até hoje encontram-se presente, citando-se como exemplo o biboquê, ou biloquê, brinquedo que consiste em uma bola de madeira com um orifício central e presa por uma corda numa espécie de suporte, onde através do movimento das mãos a bola deve se encaixar neste suporte.

Historicamente, há registros desse brinquedo em pinturas européias, indicando que ele era praticado nas cortes reais e aldeias do continente. Mas ele também esteve e ainda está presente em outras partes do mundo. No Japão, por exemplo, recebe o nome de kendama e na maioria dos países latino-americanos, de balero.

Ou seja, os brinquedos antigos, utilizados até os dias de hoje, destacam-se como “o sentido do passado como uma continuidade coletiva de experiência que mantém-se surpreendentemente importante (...)” (HOBSBAWN, 1998, p.32)

Segundo Hobsbawn (1998), o problema de se rejeitar o passado apenas surge quando a inovação é identificada tanto como inevitável quanto como socialmente desejável: quando representa progresso.

A inovação, tão obviamente útil e socialmente neutra que é aceita quase automaticamente por pessoas de algum modo familiarizadas com a mudança tecnológica, praticamente não suscita nenhum problema de legitimação. (...) Por outro lado, certas inovações requerem legitimação, e em períodos em que o passado deixa de fornecer precedentes às mesmas, surgem dificuldades muito sérias. (...) Paradoxalmente, o passado continua a ser a ferramenta analítica mais útil para lidar com a mudança constante, mas em uma nova forma. Ele se converte na descoberta da história como um processo de mudança direcional, de desenvolvimento ou evolução. (Hobsbawn, 1998, p.29-30)